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Cerca de 55% dos brasileiros querem reciclar mais em 2025

Refletir sobre alguns hábitos é essencial para que se possa progredir. Quando se fala de contexto climático, evoluir em relação a ações sustentáveis é indispensável para que se busque um maior equilíbrio com o meio ambiente. Mas manter essas práticas parece estar sendo um desafio, uma vez que 56% dos brasileiros entrevistados se avaliaram como pouco comprometidos com ações sustentáveis em 2024. O dado é de um estudo da Descarbonize Soluções, energytech especializada em soluções de energia limpa.

Entre o restante dos respondentes, 35% consideram que foram muito comprometidos com práticas ambientais ao longo do ano, e 9% admitem não terem sido nem um pouco comprometidos. Os números demonstram que praticar ações sustentáveis ainda não é a prioridade de grande parte da população, e que mesmo com as amplas discussões sobre a importância de se preservar o meio ambiente, é difícil trazer essas práticas para o dia a dia.

Além disso, os dados aparecem em um contexto em que o Brasil vem participando de eventos e negociações em parceria com diversos outros países do mundo, buscando avançar em questões que visam a conservação da diversidade global.

A 16ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP16), que aconteceu entre outubro e novembro de 2024, reuniu representantes de quase 200 países, o que reforça a importância da participação de todos nas causas ambientais — sejam nas ações coletivas ou individuais.

Retrospectiva

Mesmo que não avaliem sua participação como muito ativa ao longo do último ano, algumas atitudes que colaboram para o meio ambiente estiveram presentes na vida dos entrevistados. Neste cenário, a ação sustentável mais praticada em 2024 foi a busca pelo não desperdício de água (71%). Na sequência, aparecem a procura pelo não desperdício de energia (66%); a reciclagem correta do lixo (53%), e a redução do consumo de plástico.

A busca do brasileiro em desperdiçar menos água vai ao encontro de um momento em que o Brasil também registrou uma queda no desperdício de água em 2024, marco que pôde ser percebido pela primeira vez em sete anos, conforme dados do Instituto Trata Brasil. Mesmo que 37,78% de toda a água tratada do país não tenha chegado aos lares dos consumidores — volume que poderia abastecer a população de toda a Região Nordeste —, o número foi menor que o registrado no ano anterior, que havia ultrapassado os 40%.

Segundo Milena Andrade, gerente de marketing da Descarbonize, pode-se perceber um movimento gradual de melhoria em relação às questões ambientais, mas não se pode parar por aqui.

“Muito ainda precisa ser feito, especialmente nos âmbitos políticos e empresariais, mas são essas esferas que irão servir de exemplo para toda a população, apresentando resultados e trazendo informação. A virada de ano também deve ser um momento de reflexão para esses setores. Na esfera individual, traçar novos hábitos e adicionar algumas mudanças sustentáveis na lista de metas certamente trará resultados positivos de forma individual e coletiva”, afirma.

População e poder público

Mesmo que a atuação em questões ecológicas não tenha sido tão presente na vida dos entrevistados ao longo de 2024, existe o desejo de ser mais engajado em 2025. Entre as práticas sustentáveis, a que os brasileiros mais gostariam de adotar neste ano é a reciclagem e o reuso de descartes, conforme indicado por 55% dos respondentes da pesquisa.

Nessa hora, é importante destacar que essa vontade não depende apenas do esforço individual. É fundamental que as políticas públicas estejam alinhadas a esse objetivo, algo em que o Brasil precisa avançar. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) mostram que apenas 3% dos resíduos sólidos urbanos no país são reciclados, apesar do potencial de 33% de todo o lixo produzido ser reciclável.

“A autocrítica sobre a responsabilidade ambiental é indispensável. No entanto, é fundamental que a população seja incentivada pelo poder público e por demais atores sociais envolvidos com a economia verde. As pessoas precisam se enxergar como parte de um todo para se engajar em práticas sustentáveis. É essencial que se reconheçam como agentes de mudança, mas também que sintam o apoio de um sistema que promova essa cultura, com incentivos vindos de políticas públicas, empresas, associações e ONGs”, completa Andrade.

Outras ações que os entrevistados desejam ter mais presente em suas vidas são a redução do consumo de plástico (51%); redução do consumo de energia elétrica (46%), e a redução do consumo de água (45%).

2025: um marco para ações sustentáveis em prol do meio ambiente

As mudanças climáticas permanecem como uma das maiores ameaças globais, e o ano de 2025 simboliza um ponto crucial em nossa busca por soluções sustentáveis. Eventos extremos, como ondas de calor mais intensas, tempestades frequentes e a aceleração do derretimento do gelo polar, entre outros, são sinais claros de que o tempo para agir está se esgotando. No cenário brasileiro, a situação é alarmante, pois o país está entre os dez maiores emissores de dióxido de carbono (CO2), de acordo com dados de 2022 da plataforma Climate Watch, do instituto de pesquisa WRI.

Diante dessa realidade, é essencial discutir o tema de maneira a procurar por soluções, mesmo que a longo prazo. Para isso, podemos citar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP30, que ocorrerá este ano no Brasil com o objetivo de debater medidas para o combate das crises climáticas. Afinal, pesquisa da PwC Brasil e do Instituto Locomotiva revela que 81% da população brasileira enfrentou fenômenos associados às mudanças climáticas nos últimos cinco anos, destacando a urgência e relevância de ações como a reciclagem de produtos pós-consumo para mitigar emissões de gases de efeito estufa (GEE), que deve estar em pauta no evento, assim como a adoção de estratégias que reduzam os impactos ambientais, a proteção de recursos naturais e o impulsionamento da economia circular.

Sobre a reciclagem especificamente, ela desempenha papel central no combate a essas transformações. Enquanto a produção de materiais a partir de matérias-primas virgens é altamente intensiva em energia e frequentemente depende de combustíveis fósseis, o que gera grandes volumes de emissões de carbono, a reciclagem consome consideravelmente menos energia e torna-se uma alternativa mais sustentável e eficaz na mitigação dos impactos no meio ambiente.

Esse processo reduz o encaminhamento de resíduos para aterros, o que ajuda a diminuir emissões nocivas, como o metano liberado pela decomposição de materiais orgânicos. Um exemplo disso é a reciclagem de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, que evita que substâncias tóxicas, como metais pesados presentes em seus componentes, contaminem o solo e a água. Além disso, preserva recursos naturais ao reaproveitar cobre, alumínio e plástico, por exemplo, reduz a necessidade de mineração e desmatamento, e protege ecossistemas e a biodiversidade.

Vale lembrar também que a reciclagem é um pilar fundamental na economia circular, que substitui o modelo linear de “extrair, produzir e descartar” por uma abordagem mais sustentável, baseada na reutilização, renovação e regeneração de recursos. Nesse sistema, resíduos deixam de ser um problema para se tornarem oportunidades, alimentam novos ciclos produtivos, reduzem a extração de matérias-primas e promovem a eficiência no uso de materiais.

Apesar de todo o potencial da reciclagem, seu impacto real depende de um esforço coletivo que envolve governos, empresas e cidadãos. Políticas públicas bem estruturadas, como a ampliação de programas de logística reversa e incentivos à reciclagem, são essenciais para construir infraestruturas que facilitem o acesso da população ao descarte adequado.

Do lado das organizações, a adoção de práticas mais sustentáveis, incluindo a manufatura de produtos com materiais reciclados e a implementação de sistemas de gestão ambiental, é importante para alinhar o setor privado às metas climáticas globais. Já para os cidadãos, a conscientização e a adoção de hábitos de consumo mais responsáveis representam um passo necessário para fechar o ciclo da economia circular.

O ano de 2025 exige que avancemos de forma decisiva na luta contra as mudanças climáticas, e a reciclagem se mostra como uma peça-chave nesse processo. Mais que uma alternativa, ela é uma necessidade urgente, capaz de reduzir emissões, preservar ecossistemas e redefinir nossa relação com os recursos do planeta. Para alcançar um futuro sustentável, será preciso alinhar ações individuais, decisões corporativas e políticas governamentais em um esforço conjunto e coordenado.

*Robson Esteves
Presidente da ABREE — Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos.

O lixo e a reciclagem: fonte de geração de emprego, renda e preservação ambiental

Em todo o planeta, são produzidos cerca de 2 bilhões de toneladas de lixo, com um crescimento que tende ao infinito. Para se ter uma ideia, nos últimos 30 anos, este volume aumentou três vezes mais que o populacional, o que gera um alto custo social, ambiental e financeiro. A maior parte deste lixo é descartada em aterros, o que resulta no desperdício sem volta de 1 metro quadrado de terreno para cada 10 toneladas de lixo aterrado.

No Brasil, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12305/2010, após 20 anos de tramitação estabeleceu metas como o fim da disposição de resíduos em lixões até o ano de 2014, postergado e escalonado pela Lei do Saneamento Básico com fim do prazo em 2021 para capitais e regiões metropolitanas e 2024 para cidades com população inferior a 50 mil habitantes.

Da geração de 82,5 milhões de toneladas ao ano no país, apenas 96,1 milhões foram coletadas (e apenas 1,28% foi reciclado). Assim, 6,4 milhões de resíduos sequer foram retirados dos pontos de geração. O país também é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia, o que corresponde a 17% do volume total de resíduos.

Em 2020, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), este volume descartado aumentou 15% em relação ao ano anterior: com um total de 13,3 milhões de toneladas. A WWF Brasil publicou que em 2019, das 11,3 milhões de toneladas de plástico geradas, apenas 145 mil foram recicladas em território nacional, 1,3%, muito abaixo da média global de 9%.

Com o Environmental, Social, Governance (ESG) em alta no mundo dos negócios, as companhias preocupam-se com a gestão de resíduos e economia circular, por influírem na imagem das empresas e consequentemente no valor das suas ações. Assim, atender à PNRS é um dos principais requisitos para cuidar da reputação e fazer as ações subirem.

A fim de facilitar a gestão dos resíduos sólidos com o fim precípuo de gerar cifras com o negócio do lixo, o governo federal instituiu como meta, a ampliação da taxa de reciclagem de cerca de 2% para 48% em 18 anos dentro do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), elaborado desde 2019, ao prever reciclagem, compostagem, biodigestão e recuperação energética e incentivo a incineração de parte do lixo não reciclável (o que vem a contribuir com a liberação de gases de efeito estufa e colaborar com o aumento do aquecimento global).

Além disso, prevê a recuperação de 20% de recicláveis secos e 13,5% da fração orgânica o que obriga os municípios a coletar separadamente o resíduo seco e o orgânico (para realizar compostagem ou digestão anaeróbica, obter eletricidade dos mais de 60% do biogás gerado nos aterros sanitários e substrato fertilizante em escala piloto ou comercial. A meta é reciclar mais de 100 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) por dia sem, contudo, integrar a este sistema o elemento que configura a sua real eficiência, o catador.

Entretanto foi elaborada como estratégia financeira, organizacional um certificado de reciclagem, com a transferência do custeio da gestão de resíduos municipais aos cidadãos como se já não fosse pago o IPTU.

Na semana comemorativa do Dia Internacional do Meio Ambiente, o jornal Extra publicou uma interessante matéria sobre o desenvolvimento desta temática no Estado do Rio de Janeiro onde está posto o prejuízo que a falta de reciclagem traz ao “enterrar”, literalmente, mais de R$ 1 bilhão por ano em material reciclável.

Segundo a matéria, os dados são do Mapeamento dos Fluxos de Recicláveis elaborado pela Firjan. Segundo o estudo, são 7,98 milhões de toneladas de resíduos sólidos anuais descartados, despejados em 20 aterros sanitários licenciados e cinco lixões a céu aberto existentes no estado. Só os lixões recebem cerca de 319 mil toneladas de resíduos sólidos que poderiam ser reciclados, quantidade hoje oito vezes maior do que a coleta seletiva arrecada. Este recurso, ao ser reaproveitado por meio da reciclagem, poderia somar-se às 39,9 mil toneladas efetivamente recicladas (cerca de 0,5% do total).

Inclusive, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aponta que tudo o que é recebido pelos cinco lixões do Estado do Rio não passa por quase nenhum controle e proteção do ambiente do entorno e quatro deles estão situados próximos à divisa com Minas Gerais e Espírito Santo: Miracema, Porciúncula, Itaperuna e Bom Jesus do Itabapoana.

Além disto, a cidade de Teresópolis é a única fora do Noroeste Fluminense que não dispõe de uma gestão de seus resíduos, mais de 40 mil toneladas anuais, ao depositar matéria orgânica no denominado lixão do Fischer, juntamente com material reciclável, hospitalar e todo tipo de restos e de sucata, o que representa risco potencial de contaminação do solo, presença de animais invasores, vetores de doenças, e perigo para eventuais pessoas residentes ou trabalhadores locais, uma vez que a sua remediação pode levar anos devido ao severo impacto ambiental e a falta de recursos municipais direcionados à criação de aterros sanitários. Trata-se de obras caras que exigem gestão, apesar de configurarem um mal menor, como aconteceu em Duque de Caxias (Jardim Gramacho) e São Gonçalo (Itaoca).

Atualmente, a única possibilidade de recuperação de valor do reciclável, existe graças ao trabalho dos catadores.

Trabalhadores expostos que são à insalubridade e demais riscos como incêndios causados pelo gás metano decorrente da fermentação orgânica, além de não possuírem garantias trabalhistas conferidas às outras categorias profissionais. À exemplo desta situação, no lixão do Fischer, à beira da BR-116, trabalham mais de 100 pessoas todos os dias, em meio a centenas de urubus e cenas de horror, como o encontro de um bebê natimorto, em fevereiro deste ano, e a constante circulação de caminhões que se revezam ao depositarem o lixo, ou comprarem recicláveis dos trabalhadores de 7h a 17h, de segunda a sábado.

Há catadores que apesar das condições insalubres e o risco inerente à atividade, afirmam levantar por semana com a venda de recicláveis, de R$ 500,00 a mais de R$ 1500,00 nos melhores momentos, porém com a pandemia e o consequente crescimento do desemprego, menos recicláveis passaram a chegar no lixão, devido ao maior número de pessoas a catá-los pelas ruas. Além disto, afirmam que se houvesse a separação prévia dos resíduos e uma gestão adequada, seria possível reduzir o desperdício de materiais que devido à mistura, tornam-se inadequados à reciclagem e comercialização.

Os catadores submetem-se à insalubridade e riscos porque além da necessidade e falta de empregos, encontram objetos de valor agregado, como celulares, relógios, câmeras, brinquedos, videogames e mangás que reaproveitam ou vendem para colecionadores, porque “o rico não doa, prefere jogar fora”.

Outros exemplos mostram catadoras ainda jovens como Stefane Gomes da Silva, de 23 anos, há dois anos no lixão do Fischer que ganha, em média, R$ 260,00/dia, desde que perdeu o emprego de manicure e cabeleireira. Outra catadora é Vera Lúcia de Souza Costa que trabalha há seis anos com garrafa pet e latinha, e, às vezes, papelão, para poder comprar seus remédios para dor, apesar de sua condição precária de saúde, um problema de coluna com dez hérnias de disco.

O procurador do município conta que em 2019, foi realizada a cotação para o transbordo para um aterro sanitário, que custaria cerca de R$ 840 mil por mês, o que atualmente, com o aumento do diesel, deve estar bem maior. Por isso, o município busca no estado algum apoio para financiar essa operação, que é muito custosa para o nosso orçamento.

Em estudo realizado pela Firjan afirmou-se que a coleta seletiva de Nova Iguaçu, Nilópolis, Paracambi, Seropédica, Queimados, Japeri, Itaguaí e Mangaratiba somente abarca 0,05% do volume gerado nessas cidades. Nos municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, São João de Meriti, Magé e Guapimirim os resíduos aterrados que poderiam ser reciclados todo ano, somam mais de R$ 100 milhões.

Assim, os lixões recebem mais da metade dos resíduos gerados no Noroeste Fluminense, enquanto o Leste Fluminense despacha quase 500 mil toneladas de recicláveis para aterro. Já a cidade do Rio de Janeiro dispõe de gestão de resíduos mais estruturada, com a coleta direcionada para o aterro CTR Rio, em Seropédica, porém é bastante possível que os recursos possam vir a ser melhor aproveitados e haver uma maior geração de empregos a partir de um refinamento do processo.

Dos 92 municípios do estado do Rio, somente Búzios, Araruama, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin e Rio das Flores não forneceram dados sobre a gestão de resíduos referente a seis anos consecutivos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), de 2015 até 2020. A prefeitura de Búzios argumenta que a falha se deve ao período de extrema instabilidade política, a qual prejudicou sobremaneira a continuidade da gestão ambiental municipal anterior.

Deste modo é sabido que a melhor solução para o problema é a separação na fonte geradora de orgânicos e coleta seletiva de recicláveis seguida da implantação de usinas de compostagem e de reciclagem completa, incluindo a separação e reciclagem de resíduos da construção civil com a implementação das etapas de fluxo adequadas com base em estudos gravimétricos e organização e treinamento da mão de obra de forma a contribuir.

O plano almejado com a efetivação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), busca o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania para os trabalhadores que dele passam a extrair seu sustento e sua renda. Assim, ao menos na legislação, os catadores assumiriam papel central enquanto prioridade das políticas públicas no setor de reciclagem. Agora é preciso garantir que, por meio do acompanhamento e da participação da sociedade civil, essa legislação seja de fato cumprida.

Além disso, segundo a Firjan, a reutilização de recicláveis perdidos na cadeia produtiva industrial seria capaz de gerar R$ 4,56 bilhões de renda no estado do Rio — incluído aí o bilhão anual “enterrado” segundo a reportagem do jornal Extra. Soma-se à esta cifra, o recebimento de um repasse maior de ICMS, devido ao mecanismo tributário do governo do estado, o ICMS Ecológico, a partir da chegada de investimentos na destinação adequada dos resíduos.

Assim, a destinação correta dos resíduos sólidos gerados nos centros urbanos, contribuirá para agregar esforços aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030, com a significativa geração de emprego e renda, com a agregação de valor econômico oriundo da atividade e com a conservação e preservação das áreas naturais e ecossistemas que compõem o estado como rios mares, praias e florestas, ao evitar a chegada dos resíduos aos oceanos a partir das áreas verdes conectadas aos rios.

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.Fonte: BdF Rio de Janeiro

Janeiro bateu recorde de temperatura

O aquecimento global é uma realidade que impacta nosso planeta de formas variadas e complexas. Com as mudanças nos padrões climáticos, a temperatura média global tem rompido recordes históricos, servindo de alerta para governantes, cientistas e toda a sociedade. O objetivo estabelecido no Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais torna-se cada vez mais inalcançável.

No início de 2025, o planeta já havia ultrapassado esse limite, conforme relatado pelo programa Copernicus, que começou a registrar esse fenômeno em 2024. Mesmo com o La Niña, que poderia ter trazido temper/aturas mais baixas, o cenário revelou um aquecimento global descontrolado. Com temperaturas atingindo 1,75 °C acima dos níveis pré-industriais em janeiro de 2024, o papel dos governos e a responsabilidade coletiva em mitigar seus impactos são mais cruciais do que nunca.

O Sol é a principal fonte de calor para a Terra, emitindo energia que é tanto absorvida quanto refletida. No entanto, desde a Revolução Industrial, a ação humana tem aumentado a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Isso atua como um cobertor, retendo mais calor que o necessário para manter nosso clima estável.

O acúmulo desses gases provém principalmente da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento. Com mais calor retido, ocorre uma intensificação de eventos climáticos extremos em uma escala inédita. Essa alteração no balanço energético do planeta resulta em consequências drásticas, desde chuvas intensas até secas severas.

Impactos do aquecimento global

Os desafios ambientais se refletem em eventos meteorológicos cada vez mais extremos. No Rio Grande do Sul, as recentes tempestades ilustram bem essa realidade climática, assim como as chuvas em São Paulo e na Espanha. Enquanto isso, a Amazônia enfrenta uma seca recorde.

Os modelos climáticos indicam um futuro de extremos, entre chuvas torrenciais e longos períodos de estiagem. Essa instabilidade não só ameaça o meio ambiente, mas também a segurança alimentar, os recursos hídricos e as infraestruturas urbanas, aumentando o desafio para a humanidade se adaptar e mitigar os efeitos desse fenômeno.

Enfrentando o aquecimento global

A transição para energias renováveis é essencial na luta contra o aquecimento global. Reduzir o desmatamento na Amazônia e adotar políticas de conservação e reflorestamento são ações urgentes para diminuir a concentração de CO2 na atmosfera.

Além disso, a adoção de tecnologias limpas e o uso eficiente da energia, bem como a conscientização sobre práticas sustentáveis, devem ser intensificados. A rapidez e eficiência dessas ações determinarão a resiliência do planeta e das futuras gerações frente a um ambiente em mudança.

Em síntese, o aquecimento global é um desafio que exige uma mudança significativa na forma como interagimos com o meio ambiente. Com esforços conjuntos para reduzir emissões e proteger ecossistemas, é possível mitigar seus impactos e preservar o futuro. No entanto, o tempo é um fator crítico, e ações rápidas e decisivas são imperativas.

(Fonte: O Antagonista)

CCR Metrô Bahia lançou uma campanha de conscientização sobre coleta seletiva no estado

Dia Mundial da Reciclagem a CCR Metrô Bahia lançou uma campanha de conscientização sobre coleta seletiva, que vêm repercutido nos diversos setores.

Segundo informações da empresa, no último Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), os brasileiros estão gerando cada vez mais resíduos.

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Sema realiza curso de formação em Educação Ambiental para atingidos por Barragens

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Movimento Atingidos por Barragens (MAB) e a Associação de Proteção ao Meio Ambiente (Apema), irá oferecer o curso de Formação em Educação Ambiental com o tema “Desenvolvimento Local Sustentável no uso da Água, Energia e Meio Ambiente”.

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Eunápolis: Catadores fizeram manifestação contra a prefeita

Foto: Via41

Segundo o site A A gazeta da Bahia Catadores do antigo Lixão, fizeram outra manifestação na tarde deste domingo, (23), contra a prefeita Cordélia do município de Eunápolis,  e a empresa Torres, que é a responsável pela coleta do lixo d cidade. O ato aconteceu na porta do galpão da empresa.

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Eunápolis: Prefeitura toma medidas para beneficiar catadores do antigo lixão

A prefeita visitou o lixão durante a campanha. Confira o vídeo clicando AQUI

Outra importante medida da Prefeitura visa incentivar a coleta seletiva na cidade, começando pelos órgãos públicos municipais e grandes geradores de lixo comercial

A Prefeitura de Eunápolis está prestando toda assistência possível Jeane do l aos catadores que trabalhavam no antigo lixão. O local está em processo de desativação, após município passar a destinar os resíduos sólidos a um aterro sanitário, cumprindo a Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. :: LEIA MAIS »

Itabuna: Tratamento correto de resíduos sólidos urbanos atrai novos olhares e empresas

Itabuna é a primeira cidade do Sul da Bahia a atender o novo Marco Legal do Saneamento, Lei nº 14.0026/20, que estabelece o fechamento dos lixões em todo território nacional, promovendo a correta disposição final em aterro sanitário, por exemplo.. A medida tem impactos positivos na área socioambiental, pois, além de minimizar os danos causados ao meio ambiente, como por exemplo a contaminação do solo, do lençol freático e da atmosfera através da emissão de gases que provocam o efeito estufa, promove a integração de diversas pessoas em vulnerabilidade social que viviam no “lixão” e que estão sendo atendidas através de projetos de inclusão social e capacitação profissional, inserindo-os em programas de coleta seletiva. :: LEIA MAIS »



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