O aquecimento global é uma realidade que impacta nosso planeta de formas variadas e complexas. Com as mudanças nos padrões climáticos, a temperatura média global tem rompido recordes históricos, servindo de alerta para governantes, cientistas e toda a sociedade. O objetivo estabelecido no Acordo de Paris de limitar o aumento da temperatura a 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais torna-se cada vez mais inalcançável.

No início de 2025, o planeta já havia ultrapassado esse limite, conforme relatado pelo programa Copernicus, que começou a registrar esse fenômeno em 2024. Mesmo com o La Niña, que poderia ter trazido temper/aturas mais baixas, o cenário revelou um aquecimento global descontrolado. Com temperaturas atingindo 1,75 °C acima dos níveis pré-industriais em janeiro de 2024, o papel dos governos e a responsabilidade coletiva em mitigar seus impactos são mais cruciais do que nunca.

O Sol é a principal fonte de calor para a Terra, emitindo energia que é tanto absorvida quanto refletida. No entanto, desde a Revolução Industrial, a ação humana tem aumentado a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. Isso atua como um cobertor, retendo mais calor que o necessário para manter nosso clima estável.

O acúmulo desses gases provém principalmente da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento. Com mais calor retido, ocorre uma intensificação de eventos climáticos extremos em uma escala inédita. Essa alteração no balanço energético do planeta resulta em consequências drásticas, desde chuvas intensas até secas severas.

Impactos do aquecimento global

Os desafios ambientais se refletem em eventos meteorológicos cada vez mais extremos. No Rio Grande do Sul, as recentes tempestades ilustram bem essa realidade climática, assim como as chuvas em São Paulo e na Espanha. Enquanto isso, a Amazônia enfrenta uma seca recorde.

Os modelos climáticos indicam um futuro de extremos, entre chuvas torrenciais e longos períodos de estiagem. Essa instabilidade não só ameaça o meio ambiente, mas também a segurança alimentar, os recursos hídricos e as infraestruturas urbanas, aumentando o desafio para a humanidade se adaptar e mitigar os efeitos desse fenômeno.

Enfrentando o aquecimento global

A transição para energias renováveis é essencial na luta contra o aquecimento global. Reduzir o desmatamento na Amazônia e adotar políticas de conservação e reflorestamento são ações urgentes para diminuir a concentração de CO2 na atmosfera.

Além disso, a adoção de tecnologias limpas e o uso eficiente da energia, bem como a conscientização sobre práticas sustentáveis, devem ser intensificados. A rapidez e eficiência dessas ações determinarão a resiliência do planeta e das futuras gerações frente a um ambiente em mudança.

Em síntese, o aquecimento global é um desafio que exige uma mudança significativa na forma como interagimos com o meio ambiente. Com esforços conjuntos para reduzir emissões e proteger ecossistemas, é possível mitigar seus impactos e preservar o futuro. No entanto, o tempo é um fator crítico, e ações rápidas e decisivas são imperativas.

(Fonte: O Antagonista)